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Atualização de Outubro
Brasil Petrobras estima que a demanda por combustível pode afetar os preços futuros de logística
A estatal brasileira de petróleo Petrobras disse em 18 de outubro que recebeu “uma demanda atípica” de abastecimento de combustível em novembro que ultrapassou sua capacidade de produção.
A empresa está operando suas refinarias com fator de capacidade de 90% em outubro, ante 79% no primeiro semestre de 2021. Ela comentou que a demanda de diesel das distribuidoras de combustíveis aumentou 20% desde novembro de 2019, período anterior à pandemia COVID-19.
Embora a Petrobras afirme que ainda está cumprindo seus contratos com as distribuidoras de combustíveis, os profissionais de logística devem estar cientes de que se a demanda ultrapassar a oferta, o preço do combustível aumentará os custos logísticos.
No nível macro, há escassez de combustível em outras partes do mundo, e alguns meios de comunicação respeitados estão alertando sobre uma crise de energia que afetará a recuperação global com a aproximação do inverno.
Isso significa que, à medida que avançamos para o movimentado quarto trimestre de novembro e dezembro, é importante trabalhar com um provedor de logística que possa prever suas necessidades e planejar de acordo.
Atualização de Setembro
Os problemas enfrentados nos embarques globais e a seca que atingiu os rios no coração da América do Sul ameaçam reduzir as exportações de carne das duas principais fontes produtoras de carne bovina do mundo, à medida que o aumento nos preços dos alimentos pressionará a inflação em todo o mundo.
A DB Schenker levanta o alerta que os frigoríficos no Paraguai provavelmente abaterão 20-25% menos gado este mês devido à falta de contêineres para embarque, custos de transporte e tempos de trânsito irregulares. A expectativa é de que esse cenário se mantenha entre setembro e outubro.
Os frigoríficos uruguaios também acionaram o sinal vermelho sobre possíveis cortes de produção no mês que vem, já que a carne congelada se acumula nos armazéns, e que os navios porta-contêineres estão evitando o porto de Montevidéu, para que possam manter a programação dos navios. Alguns frigoríficos uruguaios estão transportando contêineres por via terrestre para os portos do sul do Brasil ou para portos mais distantes como Valparaíso, no Chile.
A escassez de contêineres e o congestionamento nos portos dos Estados Unidos, Europa e Ásia levaram as companhias de navegação a cancelar escalas em portos da Costa Atlântica da América do Sul. Nem mesmo o maior exportador de carne vermelha do mundo, o Brasil, está imune: os embarques de carne estão acumulando nos portos, porque não há contêineres refrigerados. Embora em uma escala menor que o Brasil, Paraguai e Uruguai estão consistentemente entre os maiores exportadores de carne bovina do mundo em termos de volume.