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As vendas de comércio eletrônico nos EUA aumentaram 44% em 2020, impulsionadas principalmente por consumidores que gastaram mais de $861 bilhões em compras realizadas da segurança e do conforto de suas próprias casas, durante a pandemia de COVID-19. De acordo com Digital Commerce 360, isso representou o maior salto no crescimento anual do comércio eletrônico nos Estados Unidos nos últimos 20 anos. Também é quase três vezes o aumento registrado em 2019, de 15,1% nas vendas de comércio eletrônico.
“O comércio eletrônico acelerou em dois anos e atingiu vendas que, em uma situação normal de mercado, seria alcançado somente em 2022.” indica a empresa.
Nos bastidores, as empresas tiveram que fazer algumas rápidas adaptações para se adaptar às mudanças imprevisíveis no comportamento de compra. Os fabricantes que vendiam principalmente ao varejo de repente se viram vendendo diretamente aos consumidores; centros de logística foram construídos para gerenciar e adaptar à pedidos menores e de menores dimensões; e os grandes varejistas intensificaram suas operações de coleta on-line na loja (BOPIS) e de entrega na porta dos clientes.
Um ano Importante Pela Frente
Essas e outras mudanças afetaram diretamente as operações de transporte e logística das empresas, justamente no momento em que essas operações se tornavam mais complexas e caras. Com muitos indícios apontando para outro ano marcante para o e-commerce em 2021 (eMarketer projeta um crescimento de 14,3% nas vendas do comércio eletrônico em todo o mundo só neste ano), ainda há muito trabalho a ser feito para que as cadeias de suprimentos globais estejam prontas para se adaptar a esses aumentos de dois dígitos.
“O comércio eletrônico realmente explodiu por causa da pandemia; o comportamento dos consumidores está mudando e as empresas estão trabalhando para acompanhar essas mudanças”, disse Tanguy Largeau, chefe de Vertical Market Consumer/Retail na DB Schenker Américas. As empresas que não tinham modelos de comércio eletrônico fortes antes da pandemia se depararam com uma decisão importante: criar suas próprias plataformas de comércio eletrônico ou tirar proveito de um mercado online já estabelecido.
“A escolha dessas empresas dita suas estratégias de logística, atendimento e transporte”, diz Largeau. Com a implementação da abordagem “Faça você mesmo” as empresas podem manter o conteúdo direto com sua base de clientes e controlar a experiência do cliente, elas também devem desenvolver suas próprias estratégias de entrega e atendimento. As empresas que fazem parceria com um grandes plataformas de marketplace podem perder um pouco do controle no relacionamento com o cliente, mas também ganham acesso aos processos de conformidade estabelecidos.
Truques do comércio
Independentemente da abordagem do comércio eletrônico que a empresa adota, Largeau diz que é importante considerar a logística e o transporte de no momento do envio e em caso de devoluções.. Sabendo que pelo menos 30% de todos os produtos pedidos online são devolvidos (em comparação com aproximadamente 9% das vendas físicas), as empresas precisam de processos robustos de logística direta e reversa para acomodar o fluxo de pedidos online.
“As devoluções são um grande desafio que pode ser bastante complexo, dependendo do tipo de mercadoria vendida”, diz Largeau. Um vendedor de eletrônicos de consumo, por exemplo, precisa de um processo para restaurar itens devolvidos, limpar todos os dados pessoais e revendê-los no mercado. As questões ambientais também entram em jogo em um mundo onde a sustentabilidade se tornou o foco principal tanto para consumidores quanto para organizações.
Com os custos de transporte aumentando na maioria dos modais de transporte, as empresas de comércio eletrônico estão procurando maneiras mais econômicas e eficientes de atender às expectativas de seus clientes, com entregas realizadas em dois dias e em períodos noturnos. A escassez global de contêineres, a escassez de caminhoneiros e a alta demanda por capacidade tornam a vida um pouco mais difícil para o típico vendedor de e-commerce agora.
Encontre um parceiro forte
Largeau diz às empresas para confiarem em seus provedores de logística durante esse período turbulento. Especialistas em logística como a DB Schenker, por exemplo, implementaram processos necessários para ajudar as empresas de comércio eletrônico a enfrentar os desafios em conformidade com o cenário de comércio eletrônico atual.
Também é importante encontrar um provedor de serviços de logística cujo Sistema de Gestão de Armazém (WMS) se integre ao Sistema interno de Gerenciamento de Pedidos (OMS) de sua empresa. Com essa integração, as empresas de comércio eletrônico podem criar de maneira mais fácil uma integração perfeita entre seus provedores de logística e seus clientes finais.
Por fim, Largeau orienta as empresas de comércio eletrônico a procurar verdadeiros parceiros, e não apenas “fornecedores” que atendam a uma necessidade específica. “Encontre um parceiro de logística para ajudá-lo a projetar uma solução que funcione hoje, mas também seja escalonável à medida que o mercado continue mudando e novas oportunidades surjam”, diz Largeau. “Dessa forma, eles podem flexibilizar sua capacidade com base na demanda do cliente.”