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Graças à sua detecção precoce, sua força interna e o apoio de sua “família do trabalho”, Kimberly Sims, da DB Schenker, é uma verdadeira guerreira que lutou contra o câncer de mama e saiu vencedora.
O segundo tipo mais comum de câncer em mulheres, o câncer de mama, atingirá uma a cada oito mulheres nascidas nos EUA. A boa notícia é que a maioria das mulheres pode sobreviver ao câncer de mama se localizado e tratado em seu início. Uma mamografia, por exemplo, pode ajudar a detectar qualquer anormalidade desde o início, enquanto elas são mais fáceis de tratar.
Em 2018, aproximadamente 266.120 novos casos de câncer de mama invasivos serão diagnosticados em mulheres nos EUA, juntamente com 63.960 novos casos de câncer de mama não invasivo (in situ), de acordo com Breastcancer.org. Além do câncer de pele, o câncer de mama é o mais diagnosticado entre as mulheres americanas. Em 2017, por exemplo, cerca de 30% dos cânceres recém-diagnosticados em mulheres eram cânceres de mama.
O mês de Outubro é o mês nacional de prevenção ao câncer de mama, dedicado a alavancar a conscientização sobre a importância da detecção precoce, incentivando as comunidades, organizações, famílias e indivíduos a se envolverem.
Conheça nossa sobrevivente do câncer de mama —Kimberly Sims
Diagnosticada com câncer de mama apenas dois dias depois de ser contratada pela DB Schenker, Kimberly Sims, Gerente de Recursos Humanos, não possuía seguro saúde e estava preocupada que seu diagnóstico significasse perder o recente emprego. Conheça a história dela…
Conte-nos sobre você:
Comecei com a DB Schenker em setembro de 2014 depois de trabalhar em recursos humanos para uma empresa de uniformes por vários anos. Dois dias depois da minha data de início, fui diagnosticada com câncer de mama – um diagnóstico que veio depois de uma mamografia 3D de rotina. Meu ginecologista me chamou em seu consultório e me disse que precisávamos fazer mais testes, pois havia visualizado uma anormalidade nas imagens. Eu realizei uma biópsia e fui diagnosticada com câncer de mama em estágio inicial.
Qual foi a sua reação?
Bem, inicialmente eu me assustei muito, pois ocupava uma nova posição, não possuía seguro médico, e não era elegível para o meu novo seguro até Novembro. Eu nem conhecia o meu prognóstico porque tinha acabado de receber a notícia, mas entendi que precisava de cirurgia imediatamente. Eu demorei um ou dois dias para processar a notícia, e então contei ao meu chefe sobre a minha situação. Eu fiquei surpresa com a resposta dela: “Não se preocupe com nada. Tudo vai ficar bem.” Fale sobre ter um chefe enviado pelo céu.
Como você administrou a situação do seu seguro de saúde?
Entrei em contato com o meu antigo empregador e pedi que estendesse minha cobertura médica até o final do ano (sabendo que meu novo seguro não entraria em vigor até Novembro). Eu fiz uma mastectomia no seio direito em Outubro, seguida de outra em Novembro, porque a primeira cirurgia não liberou minhas margens. O câncer ainda estava lá. Eu passei por um tratamento de radiação diária por cerca de 4 a 6 semanas, nesse período minha família, amigos e família do trabalho se reuniram para me ajudar durante o processo. Todo mundo foi extremamente amável e presente durante esta temporada.
Como o tratamento com radiação afetou sua vida?
Eu estava determinada a ir ao trabalho todos os dias que eu era capaz. Eu dei a eles minha agenda, e eu disse a todos os meus supervisores e gerentes que, “É com esta situação que tenho que lidar agora, e quero ter certeza de que estamos todos na mesma página”. Agendava meu tratamento no final da tarde para que eu pudesse trabalhar no início do dia. Há dias em que eu não conseguia nem sair da cama, mas quando estava no escritório me dedicava ao máximo e sempre senti que tinha 100% de apoio todos ao meu redor, isso realmente fez a diferença durante o meu tratamento e minha recuperação.
Em quais maneiras?
Bem, minha equipe foi incrível e acho que foi isso que me levou a continuar com o tratamento e o meu período de recuperação. Quando eu fui para a cirurgia, por exemplo, todo mundo se vestiu de rosa e me enviou uma foto para mostrar seu suporte. Ao mesmo tempo eu não queria que ninguém sentisse pena de mim, eu gostei disso porque realmente me fez sentir melhor. Ainda hoje, para o Mês de Conscientização sobre o Câncer de Mama, os homens do meu departamento se vestem com perucas e echarpes cor-de-rosa e tiram fotos para mostrar seu apoio. É incrível.
O que você diria a outras mulheres que podem ser afetadas pelo câncer de mama?
Se meu câncer não fosse detectado na mamografia em 3D, eu nunca saberia que o tinha. Eu sempre levei um estilo de vida saudável, amo correr e sou uma pessoa do tipo “fruta e vegetais”. Buscando a fundo na história da minha família – na verdade, seis gerações atrás – não conseguiram encontrar ninguém com histórico de câncer de mama. Por sorte, identificamos isso durante os primeiros estágios e agora estou três anos livres do câncer, graças a Deus. Para outras mulheres que podem ser afetadas por essa doença, eu diria que seja cuidadosa com sua dieta, faça exercícios regularmente, realize seu auto-exame e faça sua mamografia.