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Este artigo apareceu originalmente em Breakbulk – leia o artigo original clicando aqui.
Os tipos de inovações implementadas por provedores de logística terceirizados (3PLS) não estão limitados às novas tecnologias digitais. O que pode ser chamado de tecnologias físicas – coisas como robôs e drones que tomam o lugar e/ou trabalham lado a lado com trabalhadores humanos – estão sendo cada vez mais explorados e implementados.
Os robôs geralmente são utilizados na redução de custos e, às vezes, são demonizados devido à eliminação de trabalho humano. Mas atualmente, empresas de logística estão enfrentando a escassez de trabalhadores capacitados. Os robôs estão sendo cada vez mais utilizados para realizarem as tarefas para as quais os seres humanos simplesmente não estão disponíveis.
“A primeira coisa que tentamos resolver todos os dias é a utilização de mão-de-obra”, disse Mike Schoenfeld, vice-presidente sênior e Head de Logística integrada nos Estados Unidos da DB Schenker. “Queremos trocar um equipamento por trabalho humano. Se pudermos adquirir um caminhão de alcance automatizado, podemos eliminar três pessoas diferentes da folha de pagamento em uma operação de 24 horas.”
Os robôs também auxiliam na segurança do armazém. Schoenfeld observou que “onde há menos corpos”, ele disse, “menos pessoas serão feridas”.
A robótica está sendo implantada em operações de coleta nos armazéns, e a DB Schenker está começando a pilotar a tecnologia desenvolvida para a indústria farmacêutica. “Os robôs estão retirando medicamentos das células, classificando-os e contando-os”, disse Schoenfeld. “Nos ambientes menores e controlados, os robôs podem eliminar a necessidade de uma pessoa, assim como o erro humano”.
A automatização da operação de separação também facilita os requisitos para entregas de comércio eletrônico cada vez mais ágeis e para o mesmo dia. “Se você não tem um cenário automatizado de coleta utilizando robótica, é difícil fazer o trabalho rápido o suficiente”, disse Schoenfeld.
Os Drones já entraram para o setor de logística pelas perspectivas de suas entregas de “last mile” – e algumas empresas ainda estão trabalhando nisso. Mas algumas empresas entendem que os drones mostram maior potencial ao trabalharem dentro de grandes centros de distribuição, observando itens empilhados muito altos para fins de inspeção e controle de estoque.
Eles começaram a ser utilizados em operações de pátio, observou Schoenfeld, para automatizar a contabilização de trailers.
Em última análise, os 3PLs consideram a situação ideal como tendo robôs e humanos trabalhando lado a lado. “A proposta de valor 3PL sempre foi ajudar os clientes com flexibilidade, a lidarem com situações inesperadas e outras necessidades especiais”, disse Schoenfeld. “Isso significa jogar as pessoas no trabalho”.
Apressar-se para grandes contratações de recursos humanos adicionais também implica a redução de pessoal quando uma situação específica acabar. Isso não funciona com robôs porque eles representam investimentos de capital e não podem ser deixados ociosos. Isso aponta para o valor real do trabalho humano, mas também para um paradoxo desses tempos de pleno emprego – que você tem que ter o trabalho humano para implementação. Peter Buxbaum.
